DEUS




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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

EFEITO E OPERAÇÃO DA JUSTIÇA

EFEITO E OPERAÇÃO DA JUSTIÇA

“E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança, para sempre” (Isaías 32.17).

A justiça de Deus – realizada pelo Senhor no Calvário, a qual se realiza a cada momento em que cremos na Palavra – tem duas produções: sendo executada, ela faz a paz surgir; e, quando operada com fé, produz repouso e segurança.

Nenhum cristão precisa viver desesperado, afinal, nunca se findarão o efeito e a operação da justiça do Alto. Se alguém não tem paz, repouso nem segurança, é sinal de que tem impedido que a justiça divina – o ato que o Altíssimo executou em Jesus na cruz – opere em seu viver. Ao nos substituir, o Filho de Deus pagou o preço que Seu Pai fez cair sobre Ele, para que levasse nossos pecados e males (Isaías 53.4,5).

A justiça do Todo-Poderoso também é realizada quando, crendo na Palavra do Senhor, reivindicamos a nossa bênção. Ao repreender o mal que nos ataca, estamos julgando o adversário e exercendo o nosso direito em Cristo.

O simples ato de crer no que aconteceu em nosso favor no Calvário acalma o nosso coração. Porém, aquele que não exercita seus direitos como filho do Altíssimo vive sem paz. Se uma pessoa conhece o que, segundo as Escrituras, foi feito em seu benefício, mas não o reivindica, não tem acesso às dádivas que foram compradas pelo Senhor com Seu sangue.

A máxima usada no mundo jurídico – de que o direito não socorre quem dorme – vale também para a fé. Então, se a sua vida está perturbada, não se acomode, mas opere a justiça divina, repreendendo o inimigo, exigindo que ele saia e crendo que tudo o que você exige em Nome de Jesus lhe é feito. Basta operar a justiça com fé, para que o repouso e a segurança ocorram em sua vida.

Podemos entender que quem é de Deus não precisa desesperar-se em nenhuma situação. Com uma simples, mas firme, tomada de posição, ele se livra de todo incômodo, quer seja no corpo, na alma, no espírito, na família, nas finanças ou em qualquer outra área de seu viver.

O melhor de tudo é que isso durará para sempre. Em qualquer lugar que você estiver e seja quando for, a operação da justiça divina jamais deixará de se cumprir na vida do cristão. Por outro lado, podemos ver a falta de paz e a ausência de repouso e segurança como sinais de que a justiça do Senhor não está sendo operada.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

DEUS SUSTENTA E LEVANTA

DEUS SUSTENTA E LEVANTA

“O SENHOR sustenta a todos os que caem e levanta a todos os abatidos” (Salmo 145.14).

Que declaração! Quem cai no erro não é abandonado pelo Senhor, pois o amor dEle é maior do que a tristeza de ver um filho Seu desviar-se do Caminho. Os abatidos não são desamparados nem ficam prostrados para sempre, mas são erguidos e sustentados pelo Todo-Poderoso.

Temos de passar a crer como a Palavra nos ensina: Deus, verdadeiramente, é Pai amoroso e não tem prazer na perdição dos Seus. Nesta passagem bíblica, o Altíssimo mostra que não desiste dos que, um dia, decidiram crer nEle, mas caíram. Isso é muito importante, pois, caso alguém se desvie, deve lembrar-se do que o Senhor tem dito, em vez de deixar o diabo fazê-lo desistir da fé. Qualquer pessoa que cai precisa acreditar que, de modo algum, será abandonada, mas, sim, amada pelo Pai. Isso significa que o bom Deus jamais desistirá de quem é dEle.

O amor divino supera a tristeza que nosso Pai sente pelos que O decepcionam. Sem dúvida, Ele espera que voltem e, por isso, sustenta-os, pois sabe o que acontecerá com quem abandona Seu Caminho. Estando nas garras das trevas, a pessoa, enquanto viver, passará por difíceis momentos e, quando morrer, será levada à perdição eterna, o que Deus não quer que aconteça com ninguém (1 Timóteo 2.4).

Se o Senhor agisse como o homem, Ele renegaria quem O abandonou. Mas não é dessa maneira que o coração de Deus age. Ele tudo fará para que Seus filhos, os quais se perderam, voltem à Sua presença. O Onipotente sustenta todos os caídos, o que significa que lhes dá inspiração e proteção, abre portas, guia e Se esforça para que acordem do seu pesadelo e voltem correndo para a comunhão, a qual só lhes fará bem. Alguns, porém, deixam-se levar pelo príncipe do erro e jogam fora todas as oportunidades de retornar ao Caminho. Esteja certo de que o Senhor fará o que for necessário para levantar os desanimados, os quais só continuarão prostrados se não aceitarem a ajuda dos Céus.

O Todo-Poderoso não quer o nosso prejuízo, mas, sim, o nosso lucro eterno. Então, não importa o que alguma doutrina ensine a respeito disso. Tudo o que for diferente do que o nosso Deus orienta deve ser descartado. Por isso, o mais certo é curvar-se perante a Verdade. Devemos tão-somente crer no que a Palavra ensina, pois Ela é a única Certeza com a qual podemos contar. Como Pai verdadeiro e amoroso, o Altíssimo não tem nenhum prazer na perdição de ninguém (Ezequiel 33.11). Neste momento, o Senhor dirige-Se a você para colocá-lo de pé e em vitória. Não perca a sua oportunidade!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

DEUS TEM SENTIMENTOS

DEUS TEM SENTIMENTOS

“Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5).

O nosso Deus é sentimental. Ele Se ira com as nossas atitudes erradas, entretanto, depois que Sua fúria passa, o Altíssimo volta a Se interessar por nós. É nessa atitude favorável do Senhor que está a vida. Ele até pode tê-lo deixado sozinho, mas o fez para que você sentisse quão pavorosa é a noite. Então, a manhã chega, trazendo consigo a alegria que o levanta e renova.

Quando sentir, em seu coração, o desejo de se converter, é sinal de que o favor divino está revelando-se a ele. Por isso, não perca a aproximação de Deus em sua vida. Quanto mais O conhecer, mais aprenderá que Ele tem sentimentos. O Senhor Se alegra com o seu sucesso, mas Se entristece com suas más ações. Quando você Lhe obedece, obtém mais vigor, pois a alegria do Senhor é a sua força (Neemias 8.10). No entanto, o contrário também acontece. Se desprezá-lO ou desobedecer aos Seus mandamentos, a sua vitalidade se esvai e qualquer inimigo, por mais estúpido ou fraco que seja, consegue fazê-lo cair e sofrer.

Bom seria que nunca entristecêssemos o Senhor! No entanto, nossas más ações fazem com que Ele fique nesse estado, e isso não é bom. Algumas atitudes muito erradas chegam a fazer com que Ele Se ire – e é evidente que não queremos que isso aconteça. Por isso, se, por algum motivo, você irou o Todo-Poderoso, não se desespere. Antes, confesse seu pecado a Ele, peça-Lhe perdão e espere a paz e alegria do Senhor em seu coração. Quando esses dois sentimentos inundarem seu ser, sentirá que Deus, pessoalmente, restaurou-lhe a comunhão.

Não sabemos exatamente o que o Altíssimo sofre, mas isso acontece pela nossa estupidez. No entanto, o arrependimento acompanhado de uma oração sincera – como, muitas vezes, Moisés fez em favor dos israelitas, no deserto (Números 14.19) – aplaca a ira divina. Então, uma vez que ela chega ao fim, o Pai celeste volta a trazer o contentamento e a paz ao filho que errou e arrependeu-se verdadeiramente. É bom saber que Deus tem sentimentos, não é verdade?

Um sinal de que o favor divino voltou a nos alcançar é quando o nosso coração passa a sentir o desejo de buscar o Senhor, confessando o pecado. Nessa iniciativa de Deus, está a vida!

O Altíssimo nos deixa a sós por um leve momento, mas para que sintamos quão terrível é viver na escuridão. Então, quando o dia chega, a alegria volta a inundar o nosso ser. Então, nós nos levantamos, sentimo-nos amados e voltamos a ser fortes. O amor do Todo-Poderoso em nosso coração nos faz reviver, e, somente assim, realizamo-nos e nos tornamos verdadeiramente filhos abençoados. Por isso, não é bom perder a visitação do Senhor.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

terça-feira, 22 de setembro de 2009

MARCAS DE DEUS

MARCAS DE DEUS

“Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade” (Salmo 103.8).

O Senhor Deus não somente tem misericórdia e piedade, mas também as pratica, pois todo Seu ser é cheio desses atributos. Além disso, o Criador é longânimo, o que significa que Sua paciência é algo que está sempre disponível para nós, da mesma forma que Sua benignidade. Essas marcas do Senhor fazem-nos sentir seguros, pois, se precisarmos dEle quanto a isso, Ele irá atender-nos.

É bom saber que nosso Deus é misericordioso e piedoso; Sua essência é composta dessas características. Com isso, por mais que usufruamos dessas qualidades, eles não se esgotarão. Assim como o Pai é eterno, Sua essência também o é. Temos de atentar para o fato de que o inimigo tentará vender-nos a ideia de que a misericórdia do Senhor acabou para alguns, bem como Sua piedade, no entanto, o Todo-Poderoso e tudo o que Ele é são inesgotáveis. Ele sempre estará pronto para atender os que dEle precisarem.

Ainda que sejamos infiéis, o Pai amado permanecerá fiel (2 Timóteo 2.13). A constituição de Deus não permite que, em qualquer caso, Ele aja de forma contrária ao que é. Se, em alguma situação, o Altíssimo deixar de ser misericordioso, estará negando a Si mesmo, e isso jamais acontecerá. Saber disso faz-nos um bem muito grande, pois, se necessitarmos de Sua bondade suprema, estamos certos de que seremos atendidos.

Quando nos afastamos do Pai celeste, Ele, por ser longânimo, nunca deixa de esperar pelo nosso retorno. Na parábola do filho pródigo, por exemplo, lemos acerca de um pai que estava sempre com os olhos no horizonte à espera do regresso do filho (Lc 15). Esse, ao retornar, alegrou o coração do pai e recebeu dele um tratamento que não merecia. O pai fez isso também por ser benigno; sua esperança e paciência pela volta do filho, que havia sido tolo, não tinham cessado.

Quanto à benignidade divina, não somos capazes de medi-la. Tudo o que podemos dizer é que ela é grande. Na parábola citada, mesmo o filho mais novo tendo levado a metade dos bens do pai e gastado tudo em orgias, foi aceito com festa e sem recriminações. Seu retorno era mais importante do que o prejuízo que causara.

Ao conhecer essas duas marcas evidentes do Senhor – misericórdia e piedade –, sentimo-nos mais seguros, pois, se alguma vez delas carecermos, temos certeza de que seremos atendidos. A parábola do filho pródigo, contada pelo Senhor Jesus, é a nossa certeza.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

FALE COM BRANDURA

FALE COM BRANDURA

“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15.1).

Nunca responda a alguém com o coração chateado ou magoado. Em qualquer situação, peça ao Senhor uma palavra, pois, dependendo do que proferir, o furor será ou não desviado de você ou de outra pessoa. Uma palavra dada com unção é capaz de restaurar amizade, trazer amor e livrar um indivíduo das forças das trevas.
Já uma dura declaração faz aparecer a ira, a qual sempre fere quem a possui e aquele que é alvo dela.

Quando somos sábios, alegramos o coração do Pai. Para tal, jamais devemos discutir com alguém no momento em que estivermos com o coração amargurado, pois as palavras ásperas ferem, magoam e separam grandes amigos. Frases rudes sempre nos causam males, por isso, a sabedoria ensina-nos a falar somente quando estamos sendo “senhores de nossas emoções” e, mesmo assim, com cuidado, examinando o que vem à nossa boca, a fim de que não suscitemos a ira alheia.

Em qualquer situação, peça a Deus que coloque, em seus lábios, a palavra exata – aquela que Ele mesmo pronunciaria –, pois, se você falar com brandura, além de desviar o furor, poderá, inclusive, conquistar seus inimigos. No entanto, caso se expresse com cólera, provocará um acesso de fúria em quem serve a você.
Dessa forma, jamais insulte um empregado seu, por exemplo, ou outro indivíduo qualquer, quando esse errar, ou tenha sido induzido ao erro. Lembre-se de que todos têm sentimentos e, assim, são feridos com nossas ofensas.

A palavra que o Senhor coloca em sua boca é ungida e a melhor em qualquer situação, pois tem poder para restaurar uma amizade que foi abalada. Além disso, ela causa uma reação de amor até mesmo em um coração dominado pelo ódio. Já a declaração severa, procedente de alguém magoado, faz aparecer a ira e, consequentemente, fere, separa amigos e cria traumas que podem durar a vida toda. Nesse caso, vale o ditado: “Benditas as palavras que não foram ditas”.
Todavia, esse dito é mais verdadeiro ainda quando, mesmo achando que temos direito de “soltar o verbo”, como popularmente se diz, refreamos nossa língua.

Uma vez tendo produzido a indignação, alguma coisa ruim pode acontecer, pois esse mal sempre fere tanto aquele que a praticou quanto a pessoa que recebeu a injúria.

Ao pertencermos ao Altíssimo, devemos ser como Ele é. A Escritura diz que Deus é amor (1 João 4.8), por isso, ninguém consegue resistir a esse sentimento, que é puro. Aquele que teme o Senhor deve encher-se de amor, pois não há quem resista a ele. Quanto à ira, sempre haverá quem decida enfrentá-la, entretanto, siga o sábio conselho do livro de Provérbios e fale com brandura.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

domingo, 20 de setembro de 2009

O DIREITO DE VINGANÇA

O DIREITO DE VINGANÇA

“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” (Romanos 12.19).

Ai daquele que tocar em um filho de Deus. O Senhor reservou para Si – e não para nós – o direito da vingança (Salmo 18.47). Por isso, devemos orar por aqueles que nos prejudicam, e não odiá-los. O Altíssimo nos vinga, levando salvação e perdão àqueles que abençoamos, mas há casos em que a vingança divina é uma dura pena para o recalcitrante. Seja como for, executar o castigo pelas nossas mãos é provar que não confiamos no justo Juiz.

Aqueles que têm juízo cuidam dos que são deles, e o mesmo acontece com o Todo-Poderoso: Ele cuida de nós! Somos amados em Cristo e aceitos como filhos de Deus. Coitado de quem persegue qualquer um dos servos do Senhor, pois é como se tocasse na menina dos olhos de Deus (Zacarias 2.8)! O Senhor fará o que for necessário para nos guardar e acertará as contas com quem intentar prejudicar-nos.

Embora Deus seja puro amor, Ele reservou para Si o direito de nos vingar – e será implacável com quem, maldosamente, tocar em um dos Seus. Desse direito Ele não abriu mão. Quando, por exemplo, Amaleque chegou por trás dos filhos de Israel e feriu alguns deles, o Senhor disse que jamais Se esqueceria de tal fato e chegaria o dia em que iria vingá-los e riscaria totalmente os amalequitas da face da terra (Êx 17.14-16). Devemos lembrar que temos um outro espírito, conforme Jesus disse aos discípulos que queriam fazer descer fogo dos céus para consumir os samaritanos que se recusaram a receber o Mestre (Lc 9.52-54).

É preciso orar pelos que nos perseguem, caluniam e, continuamente, esforçam-se para nos prejudicar e ferir; sempre oferecer a outra face aos que nos batem (Lucas 6.29) e plantar a boa semente no coração dos homens e no de Deus. As nossas súplicas de misericórdia pelos que nos ofendem fazem isso. Mesmo nas situações em que os ofensores foram longe demais, não podemos vingar-nos deles com nossas mãos, mas, sim, confiar esse direito ao Senhor (Jeremias 11.20; 15.15).

A melhor vingança do Todo-Poderoso em relação àqueles que nos maltrata ou prejudica é dar-lhes a salvação, porque, assim, o diabo, que os usou, será envergonhado. Quando praticamos a justiça própria e executamos a nossa vingança, estamos mostrando que, verdadeiramente, não confiamos no justo Juiz. É necessário, no entanto, interceder para que o Senhor conceda o perdão a quem nos persegue. Agindo desse modo, estaremos cumprindo a plena vontade dos Céus.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

sábado, 19 de setembro de 2009

NÃO DÊ NENHUM ESPAÇO AO DIABO

NÃO DÊ NENHUM ESPAÇO AO DIABO

“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo” (Efésios 4.26,27).

Algumas vezes, as atitudes de certas pessoas nos chateiam e fazem com que nos iremos. No entanto, quando chegamos a esse nível, não devemos deixar que a ira nos leve a pecar. Nesse caso, o melhor é oferecer o perdão, ainda que tenhamos prejuízo. O nosso coração deve abrigar somente o Espírito de Deus, mas, quando transgredimos, damos lugar ao diabo.

Dizer que nada nos incomoda é faltar com a verdade. Geralmente, ficamos incomodados quando alguém nos faz algo desagradável. Até quem vive consagrado se ira em algum momento. No entanto, não é bom chegarmos a esse ponto, pois, se estivermos furiosos, poderemos tomar atitudes das quais nos arrependeremos depois. O aborrecimento pode levar ao ódio, e esse, certamente, fará com que exerçamos a justiça própria, o que nunca é proveitosa. Se, diante de uma situação desagradável, nós nos irritamos, devemos ter o cuidado para não pecarmos.

Em Sua bondade, o Altíssimo permite a ira, mas, se ela puder ser evitada, será uma boa atitude. Bom mesmo é ter os atributos divinos – o perdão, a paciência, a mansidão e o domínio próprio, dentre outros – e sempre usá-los. Além disso, quem nos ofende ou magoa não está sendo instrumento do Senhor, mas, sim, do inimigo, o qual tudo fará para nos colocar fora da presença divina.

Infinitamente melhor é, em vez de se irar, oferecer perdão (Salmo 37.8). Não importa se teremos ou não algum tipo de perda; Jesus ensinou que, se não perdoarmos, não seremos perdoados (Marcos 11.25). Se, hoje, negamos o perdão, amanhã podemos necessitar de que o Pai nos perdoe, e Ele não poderá fazê-lo, pois transgredimos uma lei espiritual. A falta de perdão entre os homens leva o Senhor a também não desculpar os nossos erros. Esse assunto não é sério demais? Pense nisso e decida!

O pior acontece quando pecamos porque damos lugar ao diabo. Ao entrar em nossa vida, Satanás causa grandes e penosos danos. Sabendo disso, o melhor a fazer é perdoar, sem levar em consideração o que nos acontece durante a nossa caminhada. Quem age dessa forma iguala-se ao Senhor em amor e nobreza.

Por outro lado, o coração rancoroso, que não perdoa, sofre muito; afinal, guardar ressentimento e ódio faz com que o homem padeça tanto ou mais do que o ato de quem foi usado pelo maligno para ofendê-lo. Além disso, se o diabo usou alguém para magoar uma pessoa, agora, ele vai querer usá-la para se ofender.

Se somos templo do Espírito Santo, devemos apenas abrigá-lO. Sendo assim, dar lugar ao adversário, além de nos fazer um mal muito grande, afasta-nos da presença divina, pois o Senhor não pode habitar onde o diabo faz morada. Por isso, não deixe o Altíssimo mudar-Se do seu coração.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

RECEITA PARA UMA VIDA PLENA

RECEITA PARA UMA VIDA PLENA

“Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.31,32).

Mesmo tendo sido recriado em Cristo e, portanto, sendo nova criatura, o cristão precisa livrar-se do que o impede de agradar a Deus. O espírito humano pode deixar que seja influenciado pelo que o rodeia e, assim, contaminar-se. Para que isso não aconteça, é preciso expurgar toda amargura, ira, cólera, blasfêmia, gritaria e malícia, bem como as coisas correlatas a elas. Já a benignidade, a misericórdia e o perdão devem ser cultivados. Então, não tome outra atitude, senão a mesma que o Senhor tomou por nós, pois ela dará solução aos seus problemas.

O Senhor nos concedeu o Manual do bom viver: a Sagrada Escritura. Ela nos diz que existem coisas que se apegam a nós, das quais temos de nos livrar antes que fiquemos contaminados. O nosso espírito é novo, recriado, mas, mesmo assim, a mente é antiga e, muitas vezes, custa a se sujeitar ao novo estilo de vida que há em Cristo. No entanto, a Palavra determina que nos transformemos pela renovação da mente (Romanos 12.2).

Adão foi criado à imagem e semelhança do Criador. Ele possuía condições de se manter puro e temente a Deus. O mesmo se pode dizer da nova obra que o Altíssimo faz em nós. Somos recriados em Cristo, sem defeito algum. Porém, precisamos ficar atentos para não cairmos nas artimanhas do maligno. Não é bom deixar que permaneça em nós um só item apresentado na passagem de Efésios. Todos devem ser expurgados, ou teremos sérios problemas.

Fique atento e não permita que seu espírito retenha amargura, ira, cólera, gritaria, blasfêmia, malícia, dentre outros sentimentos maléficos, pois causam um estrago enorme em quem lhes dá lugar. O melhor é não deixar, nem por um momento, que eles lhe façam companhia. Não importa quem o ofendeu e em que grau ocorreu a ofensa. Anote bem os itens relacionados pelo Senhor e não permita que nem mesmo um deles o domine.

Livre-se desses defeitos perigosos e adote a benignidade, a misericórdia e o perdão como seus companheiros. Com esses atributos divinos, você viverá bem. Eles são parte do Senhor Deus e são oferecidos a nós para que nos aproximemos mais do tipo de vida que Ele deseja que desfrutemos.

Faz um bem tremendo ter o mesmo tipo de atitude do Senhor. Em Cristo, Ele nos amou e nos aceitou para cumprir Seu sonho em nós. Quem se permite ser dirigido por Deus provará o quanto Seu amor é real. Essa é a solução para todos os nossos males.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A SUA GLÓRIA

A SUA GLÓRIA

“O entendimento do homem retém a sua ira; e sua glória é passar sobre a transgressão” (Provérbios 19.11).

O Criador deu ao homem uma glória: a de não ficar preso às transgressões, o que é recompensador. Com o entendimento que adquire por meio da Palavra de Deus, ele consegue segurar sua ira e não pratica a justiça própria. Deixar de usar o que o Senhor lhe deu é desprezar a participação do Altíssimo na própria vida, porém, agir segundo o plano divino faz o Pai ficar alegre e lhe dá forças.

Ao criar o ser humano, o Altíssimo, que é onisciente, sabia das provações que viriam sobre o ser criado à Sua imagem e semelhança. Então, Deus deu a ele a capacidade espiritual de se sobrepor ao desejo do inimigo. O que o diabo mais quer é que o homem use essa habilidade para amaldiçoar aquele que o ofende, retenha o perdão e pratique a vingança.

Quando a pessoa usa o que chama de seu direito de revidar a um ataque, ela sai das mãos de Deus e fica presa às teias diabólicas. Por outro lado, ao perdoar ao agressor, ela se livra de qualquer envolvimento maligno. Ao fazer isso, seu coração se enche de alegria. A recompensa a quem perdoa é mais valiosa do que o perdão para quem recebe.

O indivíduo que se volta para a Palavra de Deus recebe o entendimento do Senhor, consegue não permitir que a ira o domine e, consequentemente, não escolhe a vingança. Na verdade, dependendo da ofensa, haverá uma retaliação, mas será o Senhor quem a praticará. O melhor da vida é agir como o Pai orienta e, ao mesmo tempo, deixar que Ele faça a parte dEle. No entanto, é preciso pleitear-Lhe misericórdia, para que seja concedido o perdão ao ofensor.

Os loucos deixam de usar o que Deus lhes deu para solucionar qualquer conflito. Já os sábios são obedientes e preferem sofrer o prejuízo a conseguir um resultado adverso do pretendido pelo Onipotente. Quando obedecemos ao Pai, damos honra a Ele, mas ao Lhe desobedecermos, estamos desprezando-O. Jamais desconsidere Aquele que deve ser sempre honrado e glorificado.

No passado, os que agiram por conta própria e deixaram a direção de Deus de lado arrependeram-se mais tarde. Hoje, o mesmo erro comete quem não verifica o que o Criador o orienta em qualquer situação. Se há alguém que deve ficar satisfeito com as nossas atitudes esse deve ser o Senhor. Que o diabo sempre fique triste e frustrado com o que você faz. O segredo é deixar o Pai alegre.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

NÃO SEJA RÉU

NÃO SEJA RÉU

“Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno” (Mateus 5.22).

Precisamos fazer uma opção: amar ou não o próximo. Quem o ama jamais o condena, mas busca todos os meios de tirá-lo do erro. Já quem não o ama, por qualquer motivo, torna-se violento quando o outro o magoa. As condenações que o Senhor fez são verdadeiras e serão aplicadas a quem não as atender. Por isso, não seja réu do Juízo, do Sinédrio – à época, o mais alto tribunal religioso do povo judeu – nem do fogo perpétuo. Antes, cumpra os mandamentos e seja súdito do Reino eterno do Senhor.

É ordenança divina que nos amemos uns aos outros (João 13.34). Os que nutrem esse sentimento verdadeiro oram ao Senhor e buscam uma ocasião para abrir os olhos do próximo, por exemplo, quando esse se encontra no erro. Aquele que ama repreende, mas quem ama apenas “da boca para fora”, ao ver seu irmão no pecado, tem prazer em delatar seus pecados a todos. Já a pessoa que não o ama se encoleriza e diz-lhe desaforos, podendo proferir palavras de juízo que darão às forças das trevas poder para atacar e destruir quem lhe foi inconveniente. Então, quem se ira torna-se réu do Juízo.

Na verdade, o indivíduo que ama só quer o bem do próximo e, por conta disso, prefere sofrer uma calúnia a processar o caluniador. Mesmo tendo sido difamado, injuriado, ele intercede ao Pai e proíbe o diabo de continuar usando tal pessoa. Então, um dia, quem o magoou cai em si e o procura, pedindo perdão. Se você tivesse clamado a justiça divina exigindo reparação, poderia ser tarde, e esse dia, talvez, nunca chegasse. Além disso, o irmão errado teria ido para a destruição eterna. Que problema sério, não é verdade?

Conhecemos quem não pratica o amor pela violência com que responde às agressões e, até mesmo, às insinuações. Basta que se magoe com alguém, ou mesmo se chateie, para revelar os segredos do outro, buscando, assim, uma forma de descontar nele seu aborrecimento.

Não pense que o Senhor Se excedeu em Suas admoestações. Elas são verdadeiras e irão julgar-nos no último dia. Portanto, quem não prestar atenção ao que a Palavra de Deus declara – e essas três advertências foram feitas diretamente por Jesus – terá sérios problemas agora e por toda a eternidade, pois será réu do Juízo, do Sinédrio e do fogo do inferno. Não queira estar nessa posição, pois o julgamento será sem misericórdia. Se tiver de sofrer algum prejuízo, sofra, mas, nem de longe, queira executar justiça própria. É melhor fazer o que lhe foi mandado e ser súdito do Reino do amado Filho de Deus.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

terça-feira, 15 de setembro de 2009

LUTE PELO SEU PASTOR

LUTE PELO SEU PASTOR

“Os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios” (Romanos 16.4).

As pessoas que, verdadeiramente, conhecem a Palavra de Deus sabem que o diabo tem como estratégia destruir o pastor para as ovelhas se dispersarem. Quem é de Deus ora pelo seu pastor, luta por ele e, se necessário, até expõe a vida para que o servo de Deus continue na batalha. Assim fizeram os homens que lutavam ao lado de Davi, quando colocados à prova, ao buscar a água que esse desejava beber. Não fuja de nenhum desafio que lhe for dado. Seja menos egoísta e pense em quem foi colocado pelo Senhor Deus para cuidar do Seu rebanho.

O diabo fará tudo para impedir a obra de Deus de continuar. Se não fossem algumas pessoas que realmente temiam o Senhor, o Evangelho não teria chegado até nós. Elas expuseram-se ao perigo, e muitas foram torturadas, mutiladas e mortas por amor a Cristo. Sem dúvida, terão uma justa recompensa por toda a eternidade.

Para cumprir seu propósito, o inimigo investe contra os que foram chamados para o ministério com grande fúria. Ele entende que, se o líder cair, o povo irá dispersar-se. Por isso, é de fundamental importância orar pela igreja de modo geral, bem como pelo pastor, pelos obreiros e por todos os que fazem parte da casa do Senhor.

Aquele que provou o quanto a Palavra é importante importa-se em clamar pelo seu líder. Há casos em que não basta apenas interceder, mas até expor a vida. Muito fará pela obra de Deus quem se esforçar para que a mensagem continue chegando aos pecadores, bem como aos santos também.

Quando Davi desejou beber da água que havia no poço de Belém, os três valentes provaram que não estavam ao seu lado por acaso. Correndo o risco de perderem a vida, adentraram no território do inimigo e levaram ao servo de Deus um pouco daquela água (2 Samuel 23.15-18). Deus ainda orienta os pastores a manifestarem semelhantes desejos aos valentes que estão ao seu lado hoje.

Não importa o desafio, faça-o conforme suas forças. Nenhum filho de Deus deve deixar-se usar pelo egoísmo. Quem fizer ainda que for um pequeno favor a um dos pequeninos do Senhor receberá sua recompensa (Mateus 10.42). O que você receber por ter feito alguma coisa a alguém de Deus é somente uma amostra do que lhe será dado na eternidade.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

COLOCANDO O PODER DE DEUS EM AÇÃO

COLOCANDO O PODER DE DEUS EM AÇÃO

“Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus” (Tiago 1.19,20).

Que todos saibam: a mão de Deus só é movida pela fé. Uma pessoa pode estar desejosa ou necessitada de ver o poder do Altíssimo operando e, por essa razão, concentra-se, ora e determina, ordenando que a obra seja feita. Mas, se não tiver sido movida pelo próprio Senhor, nada acontecerá.

Não importa quem ensine o contrário, pois não passa de um embusteiro. Em todas as épocas, o homem tem sido enganado por “líderes” religiosos, os quais podem ser considerados falsos profetas que sempre erram em seus ensinamentos. Entenda que esse tipo de pessoa não faz o que a Palavra do Senhor ordena e fala de si mesmo ou de alguma outra fonte. Qualquer doutrina fora das Escrituras é lixo e, como tal, deve ser descartada. Talvez, ela pareça bonita, lógica, ou tenha feito momentaneamente um bem para algumas pessoas. No entanto, Isaías admoestou que somente a Lei e o Testemunho têm validade (Isaías 8.19,20), caso contrário, não há luz. Ora, se não existe luz, então, as trevas imperam, e sabemos que elas não são do Senhor, mas, sim, do diabo.

Erra a pessoa que não é pronta para ouvir, tardia para falar e tardia para se irar. Não adianta a altura da voz que ela usa na oração nem quantas vezes repreende o inimigo. Há aquelas que torcem a fisionomia para impressionar o maligno, enquanto falam algumas palavras que chamam de oração, mas isso não adianta. Se os demônios tivessem medo de careta, viveriam batendo queixo, com os olhos arregalados e chorando pelos cantos, pois bastaria que olhassem uns para os outros para ver todo tipo de cara feia.

Muitos indivíduos, por darem ouvidos aos falsos profetas, são levados a agirem sem respaldo bíblico, e tais atitudes não produzem mudança alguma, porque o que é originado no homem não tem poder no mundo espiritual. Aquilo que precisamos de Deus nos é concedido por meio da revelação da Palavra dEle.

O que opera a justiça de Deus é a determinação feita com fé. Quando o cristão aprende seus direitos e repreende o diabo, esse tem de sair. Ao assumir seu lugar em Cristo para exigir a saída do mal, o servo do Senhor coloca-Se na mesma posição que Jesus Se colocava quando falava em Nome de Seu Pai.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

domingo, 13 de setembro de 2009

APROVEITE O QUE DEUS É

APROVEITE O QUE DEUS É

“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Salmo 46.1).

Dentre tantos atributos que o Senhor possui, esse versículo nos informa que podemos obter a ajuda dEle de três maneiras. Ele é nosso Refúgio, lugar de proteção, onde podemos esconder-nos dos ataques malignos; é nossa Fortaleza, casa de poder, de onde podemos tirar forças para guerrear contra os inimigos, e também é nosso Socorro bem presente na angústia. Ele é tudo isso para nós, sem que oremos ou jejuemos. Se desprezarmos uma dessas características, deixaremos que Satanás nos vença, mas, se nos apropriarmos delas, daremos ao Senhor o verdadeiro louvor.

É bom aproveitar aquilo que o próprio Deus nos revela sobre Si mesmo. Ao fazer isso, Ele sinaliza que está pronto para intervir desses três modos. Quem despreza algum deles fica à mercê dos ataques diabólicos. No entanto, ao Se colocar como tal em nosso favor, Deus espera que usemos essas três “especialidades” dEle.

Se colocar o Senhor como Refúgio, o inimigo não atingirá você, pois, como tocará em quem está escondido em Deus? Mas fique atento: não crer que Ele é seu Refúgio, ou acreditar no fato de que Ele é intransponível, permitirá ao adversário cumprir seu mau intento contra sua vida. Ao ter fé que Deus é sua Fortaleza, você conseguirá extrair dEle o poder necessário para obter sucesso em seu combate. A autoridade que o Senhor tem para dar a quem faz dEle sua fortaleza é superior a toda ação do inimigo. O poder de Deus, além de não falhar nunca, é infinitamente mais poderoso do que o inferno.

O melhor de tudo é que Ele é Socorro bem presente na hora da necessidade. Se o adversário, aproveitando um descuido seu, tenta atacar você com toda a fúria, não tema nem se desespere. Apenas creia que o Senhor é o seu Socorro e parta para a ofensiva. Ele haverá de socorrê-lo, dar-lhe a palavra certa, ajudá-lo a fazer a oração correta e revesti-lo de virtude para vencer qualquer investida do diabo. Não é preciso orar nem jejuar para ter o Senhor operando naquilo que Ele já é em seu favor. Agora mesmo, assuma a posição de guerreiro e, com plena certeza de que sairá vitorioso, repreenda o mal.

Não deixe o inimigo oprimi-lo. O diabo sabe que ele já foi derrotado pelo Senhor. Não desperdice o que Deus é para você. Ao tomar posse da sua vitória, você oferece ao Altíssimo o verdadeiro louvor. Ele busca adoradores que O adorem em espírito e em verdade (João 4.23).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

sábado, 12 de setembro de 2009

O SENHOR É COM VOCÊ

O SENHOR É COM VOCÊ

“Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Isaías 43.2).

Se nada mais tivesse sido escrito no Livro Sagrado, esse versículo, o qual declara que o Senhor é conosco, já seria o bastante. Afinal, tendo o Senhor conosco, vencemos qualquer batalha.

Aqueles que nascem na família de Deus não precisam temer nenhum ataque de Satanás. Ao sentirem que o inimigo está investindo contra a sua vida, só precisam lembrar-se de que o Senhor é com eles, repreender – destemidamente e com toda a força – as tentativas do inferno e vencê-las em Nome do Senhor.

É impossível que alguém que tenha o Todo-Poderoso a seu lado perca alguma batalha. No período babilônico, por exemplo, três jovens hebreus – Sadraque, Mesaque e Abede-Nego – experimentaram da fidelidade divina (Daniel 3), assim como o profeta Daniel, que também provou a veracidade dessa promessa na cova dos leões (Daniel 6). Agora é a nossa vez de mostrarmos que confiamos na Santa Palavra.

Ao se lembrar de que Deus luta pelas suas causas, as adversidades passam a ser bem menores do que têm sido, pois você não estará guerreando sozinho. Mas, se fizer pouco caso do que o Altíssimo promete, estará lutando a sós – e aí o problema se agrava, porque, sem o Todo-Poderoso ao seu lado, será impossível ser vitorioso, uma vez que até o demônio mais fraco consegue derrotar quem não busca a presença divina.

Lembre-se de que foi o Altíssimo quem declarou que estaria conosco e de que todas as Suas promessas são cumpridas. Com fé na Palavra do Senhor, aqueles três jovens hebreus marcharam para a fogueira preparada por Nabucodonosor, e, de modo igual, Daniel foi de cabeça erguida para a cova dos leões. Eles não tinham medo, pois criam que Deus iria dar-lhes a vitória.

Se chegou a sua vez de provar se crê ou não no Senhor, não O decepcione. Marche firme, com a certeza de que, com Ele, vencerá toda e qualquer tentação. Quem confia na Palavra de Deus assume seu lugar em Cristo e, sem o menor temor, parte para a luta já sabendo que voltará com a vitória, não é mesmo? Portanto, durante as provações, lembre-se de que o Pai é com você.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

DÊ A DEVIDA ATENÇÃO À VOZ DE DEUS

DÊ A DEVIDA ATENÇÃO À VOZ DE DEUS

“A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade” (Salmo 29.4).

É bom ouvir a voz de Deus, mas muito melhor é atendê-la. Foi por meio dela que o Altíssimo ordenou que tudo fosse criado (Hebreus 11.3), e, ainda hoje, também é pronunciada para fazer o que o Senhor deseja. Quando o Todo-Poderoso fala, a palavra final deve ser a dEle, pois a orientação divina contém aquilo de que precisamos para vencer as lutas e conquistar nossas bênçãos.

Não há – nem haverá – voz alguma que chegue perto da do Senhor. Ela é soberana em tudo. É meiga, educada e gostosa de ser ouvida. Escutar a Palavra do Senhor nos faz um bem muito grande, mas, uma vez que A ouvimos e não A guardamos, temos um grande prejuízo, pois Ela nos é dada para cumprirmos o desejo divino e tem em si a autoridade necessária para fazer o que foi dito.

Na criação, o Senhor ordenava e tudo era feito. Passo a passo, tudo foi criado pela Palavra de Deus (Gênesis 1). Hoje, Ela também é usada para fazer de nós homens fiéis e produtivos. Por isso, um erro é deixar de crer no que, dia a dia, a voz do Altíssimo nos orienta. Seja lendo a Bíblia ou escutando a pregação do Evangelho, o que entendemos é o bom Pastor falando ao nosso coração.

Não é certo orarmos para termos certeza de que o que nos foi falado é ou não a vontade de Deus. A voz do Senhor é a vontade dEle (João 17.17).

A Palavra é a resposta do Senhor para a nossa vida, e ouvi-lA é provar o grande amor do Pai. Então, o segredo para recebermos qualquer bênção é crer no que nos é dito. Por outro lado, deixar de atender ao que o Todo-Poderoso nos fala fará com que percamos o que nos foi prometido.

A voz do Senhor é poderosa e tem a autoridade para realizar o que foi prometido. Sendo assim, nenhuma força do inferno poderá impedir o agir de Deus. Após ouvi-lO, basta cumprir as condições da Sua Palavra, a fim de que a operação divina se cumpra.

Os ignorantes falam o que querem, e maus governos podem até proibir que se invoque o Nome de Deus, mas não há decreto ou ameaça que impeça a ação do Todo-Poderoso. Por ser majestoso e soberano, nada irá impedi-lO de cumprir Seu querer missão (Isaías 43.13).

Falando Deus, quem não obedecerá? Os loucos podem deixar de atender ao que lhes é ordenado, mas que fiquem avisados: não ficarão impunes! Chegará o dia em que darão conta de tudo o que lhes foi falado. Já os seres do mundo espiritual – tanto anjos quanto demônios – sabem que não é bom desobedecer ao Onipotente, pois têm conhecimento do que acontecerá com quem não Lhe dá ouvidos.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

orro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” (Ester 4.14).

Ester tremeu ao ser incumbida de falar com o rei Assuero sobre o plano de Hamã para aniquilar os judeus. Ela, que fora criada pelo primo Mardoqueu, ao se tornar rainha da Pérsia, colocou a preservação de sua vida ante a preservação da sua gente; no entanto, a palavra do primo foi decisiva para ela.

Sempre é preciso que o Reino do Senhor esteja em primeiro lugar (Mateus 6.33). Os que perderem a oportunidade de serem usados por Deus perecerão, mas os que se derem a fazer a vontade dEle serão recompensados pelos séculos dos séculos.

A lei dos medos e persas não permitia que a rainha se chegasse diante do rei se não fosse convidada. Por isso, Ester temeu por sua vida ao ter de falar com o rei sobre a armadilha de Hamã. Humanamente, esse receio é até compreensível, mas, se ela se calasse, todos os judeus pereceriam, e a rainha teria incorrido em um pecado que custaria a sua felicidade eterna. Quantos estão agindo desse modo?

Deus tem meios extraordinários de fazer a Sua obra. Mardoqueu, ao descobrir o plano maligno idealizado pelo perverso Hamã, entendeu o porquê de Ester, mesmo sendo judia, assumir o trono daquele poderoso reino e, por extensão, ser uma pessoa-chave no projeto divino. Mas, de início, ela se preocupou mais em guardar sua vida do que a sua gente.

O primo compreendia que a ascensão de Ester tinha um propósito. Então, ao vê-la titubear, foi severo e a colocou frente a frente em uma decisão. Essa atitude nos ensina que, com relação aos assuntos divinos, não podemos escusar ninguém. Quem foi levantado pelo Senhor para fazer Sua vontade não pode deixar com que nada o impeça de cumpri-la.

Se não buscamos em primeiro lugar o Reino de Deus, ainda não pertencemos a Ele. Quem dera todos os filhos do Altíssimo entendessem esse ensinamento! Assim, a Igreja cumpriria sua missão em pouco tempo. O pior é que daremos conta a Deus acerca daquilo que omitirmos.

Além disso, os que perderem a oportunidade de serem usados pelo Senhor para o bem-estar do Seu povo e da Sua obra perecerão. Já os que se esforçarem para cumprirem a orientação divina serão recompensados eternamente.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

BENDIGA O NOME DO SENHOR

BENDIGA O NOME DO SENHOR

“E os levitas, Jesua, Cadmiel, Bani, Hasabneias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías disseram: Levantai-vos, bendizei ao SENHOR, vosso Deus, de eternidade em eternidade; ora, bendigam o nome da tua glória, que está levantado sobre toda bênção e louvor” (Neemias 9.5).

Os nossos irmãos do passado sabiam da importância do Nome sobre todo nome, o qual é a chave para toda e qualquer obra. Ele é o Nome do nosso Deus, de eternidade em eternidade. O próprio Senhor Jesus disse ao Pai que nos havia feito conhecer o Nome dEle. Quando O usamos, as trevas são aniquiladas, e o poder divino entra em ação. Por isso, o segredo da salvação dos perdidos é o uso desse Nome pelos cristãos. Ele é a sua vitória!

Aqueles que, verdadeiramente, serviram ao Senhor – deixaram que Ele os usasse – descobriram que o segredo do sucesso estava nesse Nome. O Eu Sou que Moisés ouviu no monte Horebe era o início da revelação (Êx 3.6). Quando nasceu o Salvador, deram-Lhe o Nome de Jesus, pois Ele salvaria os pecadores, libertaria os oprimidos e daria vida a todos os que invocassem Seu majestoso Nome. Não há poder das trevas que prevaleça diante de quem, realmente, invoca o Altíssimo.

Os levitas declararam que o Nome do Senhor está levantado sobre toda bênção. Sem Ele, o poder divino não realiza nenhum prodígio, mas, crendo nEle, até quem não tem fé obtém, por exemplo, uma cura espetacular (At 3.16). Como precisamos conhecê-lO!

Algo importante na exortação dos levitas era o fato de que a operação desse Nome ocorre de eternidade em eternidade, pois Ele é o Nome da glória do Senhor. Felizes serão aqueles que O amarem e O usarem em todos os momentos de tentação e opressão. Com Ele, nós nos apresentamos diante do Senhor, temos autoridade sobre todos os demônios e suas obras, e assumimos a nossa posição diante das autoridades celestiais. Esse Nome é como uma procuração em branco, assinada pelo Senhor. Basta colocarmos nela aquilo de que precisamos.

Na oração sacerdotal de João 17, Jesus disse ao Pai que nos havia revelado o Nome de Deus e falou que ainda nos faria conhecer mais. Portanto, o segredo para a evangelização dos perdidos é usá-lO destemidamente na operação de milagres, prodígios e maravilhas. Há um decreto espiritual de que os gentios, para se converterem, precisam ouvir falar da grandiosidade desse Nome (Isaías 11.10; Romanos 15.12). É necessário para a salvação dos nossos amigos e familiares – bem como para os perdidos – que a Igreja faça uso dEle.

Quem assume seu lugar em Cristo e usa o Nome dEle descobre o segredo da vitória.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

CUIDADO PARA NÃO SE OMITIR

CUIDADO PARA NÃO SE OMITIR

“Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” (Ester 4.14).

Ester tremeu ao ser incumbida de falar com o rei Assuero sobre o plano de Hamã para aniquilar os judeus. Ela, que fora criada pelo primo Mardoqueu, ao se tornar rainha da Pérsia, colocou a preservação de sua vida ante a preservação da sua gente; no entanto, a palavra do primo foi decisiva para ela.

Sempre é preciso que o Reino do Senhor esteja em primeiro lugar (Mateus 6.33). Os que perderem a oportunidade de serem usados por Deus perecerão, mas os que se derem a fazer a vontade dEle serão recompensados pelos séculos dos séculos.

A lei dos medos e persas não permitia que a rainha se chegasse diante do rei se não fosse convidada. Por isso, Ester temeu por sua vida ao ter de falar com o rei sobre a armadilha de Hamã. Humanamente, esse receio é até compreensível, mas, se ela se calasse, todos os judeus pereceriam, e a rainha teria incorrido em um pecado que custaria a sua felicidade eterna. Quantos estão agindo desse modo?

Deus tem meios extraordinários de fazer a Sua obra. Mardoqueu, ao descobrir o plano maligno idealizado pelo perverso Hamã, entendeu o porquê de Ester, mesmo sendo judia, assumir o trono daquele poderoso reino e, por extensão, ser uma pessoa-chave no projeto divino. Mas, de início, ela se preocupou mais em guardar sua vida do que a sua gente.

O primo compreendia que a ascensão de Ester tinha um propósito. Então, ao vê-la titubear, foi severo e a colocou frente a frente em uma decisão. Essa atitude nos ensina que, com relação aos assuntos divinos, não podemos escusar ninguém. Quem foi levantado pelo Senhor para fazer Sua vontade não pode deixar com que nada o impeça de cumpri-la.

Se não buscamos em primeiro lugar o Reino de Deus, ainda não pertencemos a Ele. Quem dera todos os filhos do Altíssimo entendessem esse ensinamento! Assim, a Igreja cumpriria sua missão em pouco tempo. O pior é que daremos conta a Deus acerca daquilo que omitirmos.

Além disso, os que perderem a oportunidade de serem usados pelo Senhor para o bem-estar do Seu povo e da Sua obra perecerão. Já os que se esforçarem para cumprirem a orientação divina serão recompensados eternamente.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O MENINO REI QUE ACERTOU

O MENINO REI QUE ACERTOU

E a todos os sacerdotes trouxe das cidades de Judá, e profanou os altos em que os sacerdotes incensavam, desde Geba até Berseba, e derribou os altos das portas, que estavam à entrada da porta de Josué, o chefe da cidade, e que estavam à mão esquerda daquele que entrava pela porta da cidade (2 Reis 23.8).

Aos oito anos, Josias foi coroado rei de Judá. Ele agiu como um homem temente a Deus e criou um reavivamento sem precedente em sua nação, tornando-se, assim, o exemplo de pessoa que o Senhor procura para ser Seu adorador. A oportunidade de fazermos algo para o Altíssimo é agora. Quem se compromete com o mundo não pode ser usado por Ele.

Apesar de Ezequias, avô do rei Josias, ter sido um grande homem de Deus, seu filho, Manassés, ao contrário, foi um grande servo do diabo, pois instituiu, promoveu e apoiou a idolatria em Canaã. Amom, o pai de Josias, reinou somente dois anos em Judá. Por fazer o que era mau aos olhos do Senhor, morreu muito jovem – com apenas 24 anos. O povo, então, coroou Josias como rei, apesar de este ter apenas oito anos. Logo, ele mostrou que tinha maturidade suficiente para ser o soberano de Judá, pois empreendeu uma verdadeira revolução de costumes, levando seu povo a se aliançar com o Altíssimo.

A leitura do livro da Lei impactou Josias, por isso, decidiu levar o povo de Israel a buscar o Senhor. Além disso, mandou desfazer o que os seus antecessores haviam feito de errado: os altares e demais imagens que incentivaram o culto a Baal. Não tardou para que um despertamento espiritual ocorresse em seu território. Ele, então, provou que uma pessoa bem-intencionada pode mudar toda uma nação.

Esse é o tipo de pessoa que agrada a Deus. Josias se pôs a buscar o Senhor, tomou decisões acertadas e, em pouco tempo, o culto ao demônio era apenas uma triste lembrança no meio dos israelitas. Hoje, Deus procura adoradores que O adorem em espírito e em verdade (João 4.23,24) – aqueles cujos corações estejam em Suas mãos e cumpram Sua Palavra.

O segredo é entender que a oportunidade de realizar algo para o Senhor é agora. O rei Josias não esperou que o povo compreendesse que a idolatria era errada, mas deu o exemplo, mandando destruir os utensílios que serviam de laço para o envolvimento maligno.

Ninguém deve esperar ouvir uma voz dos Céus ordenando fazer o que é correto. O que estiver escrito na Bíblia deve ser logo aceito e praticado. É assim que se agrada a Deus. Por outro lado, fazer pouco caso das advertências divinas, não se submeter ao Senhor e deixar-se levar pelas tentações roubam-nos a oportunidade de conhecer Aquele que é o Criador de todas as coisas, o Deus bom, puro, o qual pode sempre resolver os nossos problemas.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A IMPORTÂNCIA DA INTERCESSÃO

A IMPORTÂNCIA DA INTERCESSÃO

“E disse o SENHOR: Conforme a tua palavra, lhe perdoei” (Números 14.20).

A intercessão tem um poder muito grande diante do Senhor. Moisés clamou ao Altíssimo quando, aparentemente, não havia mais saída para os filhos de Israel. Esse fato é um exemplo de que o nosso Deus dá ouvidos aos Seus servos, quando eles intercedem pelos perdidos. A ousadia na intercessão move o Senhor.

Quem sente o chamado para ser intercessor deve entender que tem um ministério dado pelo Pai para ser executado com sucesso. Essa pessoa possui a autoridade concedida por Deus de pleitear a causa de alguém e “tapar a brecha”. Ao executar sua missão, o intercessor descobre palavras, argumentos, que jamais pensou possuir e alcança a vitória por estar seguindo a direção do Senhor.

No caso que estamos estudando, Deus disse a Moisés que o tinha ouvido e afirmou-lhe que havia perdoado a nação de Israel. Se esse servo do Senhor não tivesse pleiteado de modo correto, o Altíssimo teria destruído todos aqueles que saíram do Egito e feito de Moisés a nação escolhida. Na verdade, não havia mais saída para os hebreus, no entanto, a intercessão de Moisés mudou esse quadro.

Se o povo de Deus clamar segundo a vontade do Senhor, expressa nas Escrituras, o Senhor ouvirá e libertará os pecadores que tanta vergonha e males causam à sociedade. Não podemos permitir que os perdidos partam sem terem tido a oportunidade de conhecer Jesus – podemos levar milhões para o Céu.

A intercessão, bem como qualquer outro ministério, precisa ser feita com intrepidez. Desse modo, quem executar a sua chamada, com coragem e destemor, verá o Senhor mudando as situações, perdoando pecadores, curando enfermos e dando novas oportunidades a quem se acha perdido nos enganos do diabo.

Desempenhe sua missão no Corpo de Cristo com fé e determinação. Não tenha receio de se colocar diante de Deus e pleitear a causa dos perdidos, mas use os argumentos que a Palavra de Deus fornece. Quem militar com as armas da justiça, sem dúvida, verá o poder de Deus atuando em favor dos que foram abençoados por meio de suas orações. O intercessor pode muito em seu ministério.

Não importa a missão que Ele nos dá. Ao exercê-la, veremos que isso é o que agrada ao nosso Pai e, então, obteremos sucesso, sabendo que a alegria do Senhor é a nossa força (Neemias 8.10). Faça uso do ministério da intercessão e seja uma bênção para os sofredores. Qualquer trabalho realizado com fé é bem-sucedido.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

domingo, 6 de setembro de 2009

PECADO À VISTA

“E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição” (Apocalipse 17.4).

Ainda hoje, muitos dos que estão no erro se esmeram por usar as mais ricas roupas e adornos de altíssimo valor. Que contraste! Vestimentas impecáveis contrapondo-se à sujeira marcante do pecado. Não queremos criticar os que zelam pela boa aparência; afinal, os que servem a Deus também podem ter esse cuidado. No entanto, não devem fazer dele o adorno de sua vida, pois um espírito manso e tranquilo é o que se destaca em quem, realmente, é um servo do Altíssimo.

Aquele que é dominado pelo pecado, geralmente, esforça-se para comprar uma boa casa, um carro de luxo e vestes extravagantes. Não há mal nenhum em ter esses bens e usá-los. O melhor, no entanto, é estar em paz com Deus e viver em Sua presença, sem nada que desabone sua conduta.

Normalmente, um homem casado, quando tentado pelo espírito da infidelidade, logo quer exibir-se como um garotão. Então, passa a usar roupas próprias para jovens e a se mostrar gentil para com as moças e senhoras. Já as mulheres, quando se divorciam e desejam novo cônjuge, logo mudam o corte do cabelo, como sinal de que estão prontas para novos relacionamentos. Sem dúvida, o demônio que serve de mestre para levar alguém ao erro induzirá suas vítimas ao uso de acessórios caríssimos e joias de alto valor. Ao vê-las com esses adornos, há quem fique tentado pela infidelidade e caia no laço apertado de Satanás.

Não há nada de errado em possuir bens, pois alguém que se vista de modo simplório ou não use enfeites também pode ter o coração dominado pelo espírito do erro. Sem dúvida, não são propriamente os adereços que fazem alguém pecar. Mas os que cometem transgressões normalmente os usam.

O que destaca um servo de Deus é a mansidão, a tranquilidade e o amor para com todos. Afinal, fazer o bem aos de fora, e também aos domésticos da fé, é norma bíblica (Gálatas 6.10). Então, cuidado com os golpes do maligno, porque ele é mestre em plantar armadilhas. Alguns dos mais consagrados servos de Deus têm caído nessas arapucas do inferno. Fuja delas! Não se deixe levar pelo espírito da corrupção, pois um abismo chama outro abismo (Salmo 42.7). Isso quer dizer que, se você for vencido por qualquer tentação, aquele demônio vitorioso abrirá as portas para seus comparsas, os quais entrarão em sua vida e farão de você alguém triste e frustrado.

Só há alegria e realização quando o coração está limpo e cheio da presença do Senhor, e essa comunhão com o Pai é sinal de que você está no Caminho. Por isso, se não a tiver, entre em oração imediatamente!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

sábado, 5 de setembro de 2009

O ESTADO DOS DISCÍPULOS

Porque, agora, vivemos, se estais firmes no Senhor (1 Ts 3.8).

A alegria que temos pelo sucesso de nossos filhos espirituais é enorme; porém, não é menor a tristeza quando os vemos fazer o caminho de volta. Paulo disse que vivia ao ouvir as novas trazidas por Timóteo a respeito dos tessalonicenses. Estar firme no Senhor é o que importa. A nossa recompensa será ver ou saber que o nosso fruto permanece, pois, para isso, fomos chamados pelo próprio Senhor Jesus. Portanto, cuide do estado do seu rebanho.

Paulo tinha uma apreciação grande pelas pessoas que ele levou a Cristo. Mesmo estando em privações, o apóstolo se sentia vivo pelo fato de os tessalonicenses estarem firmes no Senhor. Essa satisfação também inunda o coração de todo aquele que, verdadeiramente, faz a obra de Deus. Para essa pessoa, a alegria independe do que esteja passando ou sofrendo, pois o que importa é o crescimento do Reino de Deus e a glorificação do Senhor.

Ver os “filhos” espirituais firmes em Deus é o que mais nos agrada. O triste para um “pai” é constatar que quem ele gerou em Cristo está trilhando o caminho de volta ao pecado. Não há nada que traga indignação maior do que saber que um crente está na desonestidade, ou retornou para as drogas, caiu em adultério etc. Os chamados pelo Senhor se realizam ao observar que aqueles que foram salvos por seu intermédio têm-se destacado na obra divina.

Sem dúvida, ouvir que os nossos discípulos estão tendo sucesso nos faz muito bem, como se nós mesmos estivéssemos sendo bem-sucedidos. Quando soube das novas trazidas por Timóteo, Paulo recobrou o ânimo. Todas as pessoas beneficiadas pelo nosso ministério devem também fazer chegar até nós o relato de como foram felizes na fé. Somos sensíveis e, por isso, ouvir tais notícias nos faz um bem tremendo.

Fica a palavra do apóstolo: Estais firmes no Senhor. Tudo o mais é transitório e tem pouca influência. No entanto, estar firme na fé ajuda aquele que assim se encontra e faz com que outros também passem a agir da mesma maneira. Isso é atingir o propósito do Senhor em todos os sentidos, segundo a direção que Ele mesmo concede.

Jesus disse que Ele nos escolheu e nos nomeou. Ele não fez isso para que ficássemos “marcando passo”, mas para darmos frutos permanentes. O Mestre ainda falou sobre a recompensa: seremos atendidos em tudo o que pedirmos ao Pai.

Veja como estão aqueles que, por seu intermédio, foram resgatados para o Reino de Deus. O estado deles na fé poderá ajudá-lo muito, ou impedi-lo de ser atendido.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A SUA MARCA

“Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor” (1 Coríntios 9.2).

Quem é de Deus deve deixar a marca do seu ministério aonde quer que vá, porque, mesmo que, para os outros, ele não tenha valor, aqueles que ajudar serão a prova de que o Pai o usou. Sendo assim, todos os que amparamos na fé são a evidência de que, por nosso intermédio, o Senhor falou ou fez algo em favor deles. Porém, os que não fazem nada para o Altíssimo irão surpreender-se no dia do Juízo, pois, como a parábola dos Dez Talentos narra, devolver intacto o que o Todo-Poderoso lhe concedeu não priva alguém de ser enviado para as trevas exteriores, onde haverá tormento eterno (Mateus 25.14-30).

Deus, ao batizar-nos com o Espírito Santo, equipa-nos com Seu poder para que realizemos Sua obra. Por isso, não podemos ser tímidos nem descrentes. Afinal, se formos ousados em crer no que o Pai afirma a nosso respeito, cumpriremos a missão que Ele nos concedeu. Já quando não damos crédito à autoridade que nos foi outorgada, fazemos um grande mal àqueles que precisam ser abençoados com o revestimento de poder que foi colocado em nós, além de deixamos de receber as bênçãos, pois é doando aos outros que somos recompensados (Lucas 6.38).

É fácil nos convencer de que o Todo-Poderoso está usando a nossa vida, mas onde está a prova? Quantas pessoas podem dizer que, de fato, nós as ajudamos? O Senhor quer que tenhamos instrumentalidade para alcançar, curar e libertar os sofredores, por isso, concedeu-nos o poder que estava sobre Jesus para fazermos as mesmas obras do Mestre.

A parábola em questão narra a história de um cidadão que recebeu um talento e a ordem de seu senhor de negociar aquilo que obtivera, mas, por preguiça ou por outra inspiração satânica, não fez o que lhe fora mandado. No acerto de contas, ele até provou que era honesto e devolveu intacto o talento, mas foi condenado, pois, apesar de sua honestidade, não demonstrou obediência em cumprir o que lhe fora ordenado. Consequentemente, foi enviado para as trevas exteriores, onde haverá para sempre ranger de dentes e todo tipo de sofrimento.

Quem vive de braços cruzados, não abre a boca para falar do amor divino, não dispensa tempo para o Senhor, não leva um perdido à igreja nem faz o que Jesus ordena deve preparar-se, pois a Bíblia declara que quem soube da vontade do seu patrão e não a realizou recebeu a pior sentença.

Muitos podem não ver valor algum em você, mas aqueles que receberem sua ajuda provarão que o Senhor não errou quando o chamou para ser dEle. Sua marca deve ser deixada por onde quer que você passe.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

SEMPRE DISCRIMINADOS


E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade (Atos 16.20).

Quem é de Deus deve preparar-se, pois, possivelmente, será discriminado. Nós, cristãos, perturbamos a “tranquilidade” do diabo, e isso revolta seus súditos. Satanás sempre usou todos os meios para destruir o povo do Senhor. Por isso, temos de estar prontos e não podemos permitir que nada nem ninguém nos separem do amor de Deus (Romanos 8.38,39).

A Palavra declara que o mundo jaz no maligno (1 João 5.19), portanto, vivemos em meio à ação do inimigo. Entretanto, não somos do mundo (João 15.19), e, por isso, ele não nos pode influenciar, tampouco nos dirigir. Então, ao sofrermos discriminação, devemos lembrar-nos de que é o adversário que, ressentindo-se da nossa posição em Cristo, faz com que os infiéis – os quais devemos atingir com a verdade e amor de Deus – levantem-se contra nós.

Até o nosso sucesso incomoda os que ainda não se entregaram ao Altíssimo. Por isso, ser discriminado é algo pelo qual os cristãos devem esperar, afinal, o maligno sempre procurou acabar com o povo do Senhor. Abraão, por exemplo, teve de usar sabedoria para que Faraó não o matasse quando o governante egípcio, interessado em Sara – a qual ele acreditava ser irmã do patriarca –, descobriu que, na verdade, ela era esposa de Abraão (Gênesis 12). Em outra circunstância, esse servo do Altíssimo também teve de ser paciente, quando precisou esperar pelo cumprimento da Palavra, que ocorreu com o nascimento do filho da promessa (Gênesis 16,17). Depois, tribos se levantavam contra seus descendentes, como fez Amaleque, que veio por trás do povo de Deus e lhe feriu a retaguarda. Mas, como era de se esperar, esse rei teve a merecida recompensa (Deuteronômio 25.17-19).

O inimigo tem ódio mortal dos servos do Senhor; por isso, sempre se esforçou para riscar do mapa a descendência santa. Mas ele jamais conseguiu nem conseguirá, porque os filhos de Deus são guardados por Ele e nenhum mal lhes sobrevém (Salmo 91.9,10). No entanto, perseguições e tentativas de aniquilamento ocorrerão em todo o tempo, para tentar separar-nos do amor de Deus. Diante dessa situação, não se aflija, mas siga os mandamentos divinos, pois a obediência leva o testemunho da verdade aos corações mais endurecidos pelas trevas.

A nossa fé e a santidade que nos envolvem e nos dirigem incomodam as manhas do inimigo, o qual, na tentativa de nos parar, faz com que seus súditos se revoltem contra nós. Se alguém ferir você, ofereça a outra face (Mateus 5.38-42), pois quem sofrer por amor a Cristo receberá uma grande recompensa (Tiago 5.10,11).

À feitura do nosso Mestre, a nossa missão é lançar o fogo de Deus na terra (Lucas 12.49), o qual queima o pecado, causa um terremoto no reino infernal e liberta as pessoas de todas as ações diabólicas. Então, se você vier a sofrer qualquer dano por amor ao Senhor, alegre-se, porque seu galardão será grande. Lembre-se: Jesus disse que, no mundo, teríamos aflições (João 16.33).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O JUSTO E O ÍMPIO

Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve (Malaquias 3.18).

O nosso Deus não falou nada por acaso. Ele deseja abençoar-nos para que todos vejam a diferença entre Seus servos e os ímpios. Então, se não houve mudança em nosso viver, algo está errado, pois Ele quer que todos vejam a diferença em nós.

Aqueles que se entregam a Cristo descobrem que o Senhor também é por eles. Por isso, não podemos dizer que somos dEle e, em contrapartida, sujeitar-nos ao sofrimento, à miséria e aos demais problemas. A verdade é que, se somos justos, somos tratados como tais. Por essa razão, não podemos aceitar o tratamento de infiéis, se estamos cumprindo à risca a vontade divina.

Quando o Altíssimo nos chamou para pertencermos à Verdade, Ele quis fazer de nós Seus filhos. Será que, como Pai, só está interessado em nos levar para o Céu? Nossa vida aqui na terra pouco importa para Ele? Por que, no passado, o Todo-Poderoso supria as necessidades dos israelitas, que eram Seu povo, e, hoje, parece não fazer o mesmo com os cristãos? Essas perguntas merecem respostas bíblicas, as quais irão fortalecer-nos para assumirmos a nossa posição em Cristo e sairmos do sofrimento.

Os filhos de Deus têm de aprender que Ele deseja que haja uma diferença entre nós e os que não Lhe servem. Como, afinal, o perdido que jamais conheceu a Verdade crerá no Evangelho, se este só promete uma vida abençoada no futuro? Ele crerá que o Altíssimo quer mudar-lhe a vida se nós, que já pertencemos ao Senhor, não passarmos por tal transformação? O modo como vivemos deve ser uma carta viva que os ímpios lerão e da qual irão maravilhar-se (2 Coríntios 3.3).

Qualquer pessoa que se render totalmente a Jesus descobrirá que Ele já Se entregou completamente a ela. Deus fará o que for necessário para abençoar os Seus. Na verdade, Ele nem precisa fazer mais nada em nosso favor. Se tão-somente entendermos o que Sua Palavra nos diz e Lhe obedecermos, o poder divino operará em prol da nossa vida. Não há – nem haverá – uma só vez que o Pai deixe Seus desamparados. Se nos agradarmos dEle, até os desejos do nosso coração serão supridos (Salmo 37.4).

Quem declara ser do Senhor não pode deixar que o inimigo o aflija, pois, como Cristo curou enfermos e libertou os oprimidos durante Seu ministério terreno, Ele faz o mesmo hoje. Portanto, seja forte agora, dirija-se ao mal que está assolando sua vida, chame-o pelo nome e mande-o sair! Não sofra nem mais um minuto. Repreenda o maligno e exija que ele deixe sua vida agora mesmo. Faça a diferença!

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

PROVE SEU AMOR PELO SENHOR

“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Romanos 13.8).

Toda orientação contida na Palavra de Deus deve ser seguida, inclusive a que condena o ato de tomar algo emprestado de alguém, pois quem o faz declara que não tem amor pelo Senhor Jesus.

Tudo de que precisamos deve ser suprido pela fé. Basta determinarmos para termos o poder do Altíssimo operando em nosso favor. No entanto, quem desce ao Egito para resolver seus problemas pode estar acrescentando mais alguns à sua lista. Abraão, por exemplo, desceu ao Egito por causa da fome em Israel e quase perdeu a esposa (Gênesis 12.10-20). Quem é de Deus e não vai ao Senhor para suprir suas necessidades, mas procura ajuda como o homem natural o faz, passa por apuros, pois as leis desse mundo, no mínimo, trarão grande sofrimento para a alma.

Se cremos no fato de que a Bíblia é a Palavra de Deus, temos de aceitar que tudo o que nEla está escrito é a vontade divina e os mandamentos nos foram dados para serem obedecidos. Quem os seguir receberá a recompensa e, se tiver prazer em cumprir o que lhe foi ordenado, descobrirá que os mandamentos não são difíceis de serem observados. No entanto, para os que os desprezam está reservado o castigo.

Pode parecer simples o ato de tomar algo emprestado, mas, na verdade, ao praticá-lo, estamos declarando que não amamos Jesus. O mesmo faz quem adultera, rouba ou transgride qualquer ordenança divina. Só ama o Senhor quem tem Seus mandamentos e os guarda (João 14.21).

Não devemos lançar mão de nada para suprir nossas necessidades. Se há um problema, a maneira mais fácil de resolvê-lo é usar a fé – e é bom lembrar que é pecado tudo o que não provém da fé. Então, quem faz uso de outro meio para se livrar de alguma provação está cometendo transgressão.

Cristo declarou que nos veio dar vida, e vida com abundância (João 10.10b). Como sabemos que Ele não mente, devemos buscar essa vida plena declarada pelo Mestre e desfrutar dela, pois, certamente, Ele não fracassou em Sua missão.

No Evangelho, descobrimos que podemos determinar tudo o que aprendemos ser nosso. Deus nunca deixou de suprir aqueles que Lhe serviram no passado e, hoje, Ele continua o mesmo. Por isso, fará o que for preciso para quem ousar crer em Sua Palavra e agir em Nome de Jesus. Em meio à necessidade, quem deposita sua confiança no Senhor recebe a recompensa, como o pescador que lança o anzol e tira moedas da boca do primeiro peixe que fisgar (Mateus 17.24-27).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares